Primeiro, vamos partir da hipótese de que sim, como verdadeira: existiu sim.
1. Hipótese: Deus escolheu exclusivamente o povo hebreu, como Seu Povo,
naqueles tempos da redação do Antigo Testamento.
Agora, vamos aos desdobramentos:
2. Desenvolvimento:
- Mas e o povo negro?
- Mas e o povo japonês?
- Mas e o povo chinês?
- Mas e o povo indígena? São vários povos indígenas diferentes!
- Mas e os inúmeros outros povos?!!
“(Es)Pera aí!: Mas todos esses povos, também não eram, e são, criatura de
Deus??”
Agora, chegamos a uma conclusão:
3. Conclusão: “Então, Deus é injusto...” (ABSURDO!)
Prossigamos, então, no raciocínio:
4. Reavaliação da Conclusão: Ora, se chegamos a um absurdo (Deus ser injusto),
e o desenvolvimento está todo correto, só existe uma possibilidade: partimos de uma
hipótese falsa, então a negação da hipótese é verdadeira, qual seja:
“DEUS NÃO ESCOLHEU EXCLUSIVAMENTE O POVO HEBREU COMO SEU POVO,
NAQUELES TEMPOS, E NEM EM TEMPO ALGUM NA HISTÓRIA!”
Essa crença foi apenas e tão somente UMA NECESSIDADE EMOCIONAL DE
AUTOVALORIZAÇÃO dos hebreus daqueles tempos: "Nós é que somos o Povo
Escolhido/Eleito de Deus!" E ainda tentaram nos convencer de que tinham escrito isso
sob inspiração do Espírito Santo de Deus...
Salvador, 08 de fevereiro de 2021.
Alfredo Jorge Bahia Heine
P.S.: No fundo, mesmo, não existe povo escolhido, algum, acreditem! O que
existe, realmente, é o INDIVÍDUO que escolhe o Caminho do Bem! É INDIVIDUAL, meus
amigos! JAMAIS FOI COLETIVO, EM TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE! Quando
escrevi isso para um amigo evangélico, Moisés, que é também meu maestro em minhas
composições musicais, ele não gostou muito, e ponderou que, naqueles tempos, não
existiam esses povos citados no raciocínio e reflexão desenvolvidos... Bem, mas outros
povos humanos existiam, sim, sem sombra de dúvidas, caso contrário, que nexo teria se
referir a algum enquanto “povo escolhido”? Portanto, havia, sim, outros povos, e
humanos, e criados por Deus, da mesma forma... Finalmente, o que figura aqui como
inquestionável é o fato de Deus ser Justo. Alfredo Heine
