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AS SENSACIONAIS* QUESTÕES DISCURSIVAS DE ALFREDO HEINE EM PSICOLOGIA

Universidade Estácio de Sá, Campus João Uchôa, 2021.2 * Nem sempre!...rs Mas....seja, você próprio, seu maior fã!” Vocês concordarão que, mesmo quando Alfredo Heine erra, ainda assim seus desenvolvimentos são interessantes e incomuns! A sua capacidade de analisar, sem se prender a um campo, é fantástica(!): para ele, é moleza mesclar ciências humanas com exatas, biológicas, e até mesmo artísticas etc, para ele isso é o natural! Elas são, sob sua ótica, “divididas” apenas para efeito didático, e não dividirmos a nós, mesmos, para nós próprios, pelo menos, é muito importante: em princípio, somos todos aptos para todas as áreas e essas divisões (“Ele é de exatas...”, por exemplo) devem ser vistas como mera convenção social decorrente da quantidade, cada vez maior, de conhecimento, afinal ninguém consegue dominar tudo...


Av1, Questão 7, de Métodos de Observação e Coleta de Dados: Um protocolo de observação com registro contínuo, deve conter os seguintes dados:


1. Nome do observador
2. Objetivos da observação
3. Data da observação
4. Horário da observação: Início e término
5. Diagrama do ambiente de observação
6. Relato do ambiente físico
7. Descrição do sujeito observado
8. Relato do ambiente social
9. Registro de eventos


Com base nisso, faça o que se pede nos itens a seguir:


a) Conceitue diagrama do ambiente de observação.
Como o próprio nome diz, diagrama do ambiente de observação, trata-se de uma espécie de layout (diagrama) completo de todo o universo objeto da observação, universo esse que, naturalmente, abrange os seres vivos nele contidos a serem observados, mas, também, levemos em consideração, o objeto de observação pode ser
“sem vida”, digamos assim, como, por exemplo, observar o comportamento de determinado rio ao longo dos meses considerados chuvosos, ou observar como se comporta a maré em função da Lua etc...

 
b) Conceitue descrição do sujeito observado.
Em nosso entendimento, em nossa opinião, mais que isso, em nossa percepção(!), salvo melhor juízo, a chamada descrição do sujeito observado, ora em desenvolvimento e abstração “no continuum”, está intimamente relacionada com os objetivos estabelecidos para a observação, senão, vejamos: faz-se necessário conhecer, entender o sujeito observado com profundidade tal que se revele suficiente e satisfatória para que os delineados objetivos da observação sejam factíveis, viáveis e exequíveis. Isso lembra o célebre ensinamento do grande estatístico americano, William Edwards Deming, líder dos então chamados Programas de Qualidade Total nas empresas japonesas no Pós-Segunda Guerra Mundial: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia!” Ora, o que é definir, entender, senão descrever, verbo de que deriva a palavra “descrição”. Fantástico, não?!

Comentários do Prof. Edson Vizzoni:

“Questão 5 = D, Questão 7, acima = Item b): Aqui se trata da descrição de características observáveis do sujeito em foco, como idade, altura, algum defeito físico etc. 0,5” e, também, sobre o trabalho que valeu 2,0 pontos: “Alfredo, você me enviou uma prova de outra disciplina, não o trabalho que solicitei.” Ninguém é perfeito, pessoal!...rs Fiz, porém mandei o arquivo errado por engano!...rs É preciso levar na esportiva! Tudo encerra um aprendizado, não é mesmo?


Av1, Questão 8, de Métodos de Observação e Coleta de Dados: A diretora de uma escola do ensino fundamental, situada em um bairro da cidade do Rio de Janeiro, solicitou a ajuda de uma psicóloga para lidar com problemas que ocorrem no pátio da escola, entre alguns alunos, durante o recreio.


Considerando as informações apresentadas, descreva as etapas do trabalho inicial a ser desenvolvido pela psicóloga.


Preliminarmente, não é preciso ser muito experiente para se aperceber de que “problemas que ocorrem no pátio da escola, entre alguns alunos, durante o recreio”, trata-se apenas de uma tentativa preliminar de descrição muito vaga(!), o que demanda, de início, uma boa observação exploratória, durante o recreio, particularmente, porém não necessariamente exclusivamente (ambiente natural), para coletar mais dados, detalhar mais, e, assim, lograr, realmente, êxito na identificação ou diagnóstico da situação – problema a ser solucionado. No MASP, Método de Análise e Solução de Problemas do “TQC – Estilo Japonês”, segundo o grande autor brasileiro, Vicente Falconi Campos, engenheiro metalúrgico que lá trabalhou por dez anos quase que ininterruptos, salvo engano, “para solucionar um problema, o primeiro passo é identificar o problema!”. Ao identicá-lo, o objetivo é solucioná-lo.


Ato contínuo, ficará mais fácil para a psicóloga escolher técnicas e procedimentos a serem empregados, dentre uma gama dos mesmos de seu conhecimento de boa profissional de saúde mental e comportamental que é, e, com isso, traçar um Plano de Ação Preliminar, primeira etapa do Ciclo “PDCA”: To Plan, To Do, To Check, To Act”.


A segunda etapa será executar esse plano de ação (não é à toa que Deming e os japoneses deram esse nome a esse planejamento, não é mesmo? “De ação”? Segundo o grande médico cardiologista brasileiro e especialista em autoajuda, Dr. Lair Ribeiro, “Conhecimento só tem valor, mesmo, quando sai do campo do pensar para o campo do AGIR!”).


A terceira etapa: checar (to check) se o plano de ação inicial está, mesmo, surtindo o efeito pretendido e esperado, checagem essa que é levada a efeito através de que, senão da Observação?! Porém, nesse momento, já não se trata mais de apenas observação exploratória, mas sim observação descritiva almejando-se observação explicativa, pois que, a partir dela, se agirá corretivamente (to act), melhorando, aprimorando o plano de ação inicial, para um novo giro do “PDCA”, quantas vezes forem necessárias até satisfatória solução. Estão vendo? Até na Psicologia, é aplicável a Engenharia!!...rs


Av3, Questão discursiva (10ª), de Técnicas de Exame Psicológico I: (Questão adaptada de Concurso, título de especialista em avaliação psicológica, CFP, 2020). Um psicólogo trabalhava em uma instituição. Ele atuava em uma equipe multiprofissional. Foram recebidas denúncias a respeito de sua atuação, especialmente quanto à baixa qualidade de seu atendimento, à não-resolutividade dos casos por ele atendidos e à ausência de devolutiva aos pacientes. Os profissionais que compunham a equipe multiprofissional observaram que não havia anotações nos prontuários das pessoas atendidas. Informações sigilosas dos atendimentos eram compartilhadas em situações de convivência, como no horário do café. Por fim, os colegas relataram a falta de encaminhamento das pessoas atendidas para outros profissionais, quando necessário. Após responder a um processo ético instaurado pelo Conselho Regional no qual estava inscrito, houve a materialidade das denúncias e foi aplicada uma penalidade ao psicólogo_processado. Questão: Esse caso hipotético foi analisado por um grupo de estagiários de Psicologia, e Estamira destacou o item compartilhamento de informações e quebra de sigilo: "No que concerne ao compartilhamento das informações com outros componentes da equipe, é evidente que manter o sigilo das informações é um dever do psicólogo. Contudo, se o referido profissional trabalha junto a uma equipe multiprofissional, também tem o dever de compartilhar dados com a equipe, caso contrário não acrescentará nada à referida equipe e, portanto, a sua participação perderá o sentido". Em seguida, acrescentou: "Não tem saída! Se o psicólogo não compartilha com a equipe poderá perder a função. Se compartilha, poderá transgredir o código de ética. Não entendo de que forma o psicólogo deve agir para não transgredir o código de ética e, simultaneamente, cumprir com o seu compromisso junto à equipe!" Diante da perplexidade de Estamira: o que você responderia com o objetivo de contribuir para a formação profissional da referida estagiária? Máximo: 10 linhas.
(2 Pontos)


Cara aluna Estamira, prezada estagiária, no que concerne ao compartilhamento das informações com outros integrantes da equipe, naturalmente, como você bem pontuou, resta cristalino que manter o sigilo das informações é um dever do psicólogo, sim! Da mesma forma, concordo com você que, no entanto, em se tratando de trabalho multiprofissional em sinergia e harmonia com uma equipe, o profissional de Psicologia que a compõe, também, possui o dever de compartilhar dados com a mesma, caso contrário não acrescentaria completude de entendimento, do caso específico objeto de análise, aos colegas do referido time e, destarte, a sua participação perderia o sentido... Porém, Estamira, esteja certa de que você se equivocou em sua conclusão: "Não tem saída! Se o psicólogo não compartilha com a equipe, poderá perder a função. Se compartilha, poderá transgredir o Código de Ética.........." O psicólogo deve, sim, compartilhar com os colegas do time interprofissional dados que considere relevantes para o trabalho dessa natureza. Só que o faz sabedor de que, a cada integrante do time, também compete o dever de manter o sigilo das informações, não exclusivamente ao psicólogo. Ademais, os dados que não afetarem o trabalho conjunto, devem, sim, ainda assim e de qualquer forma, serem mantidos em sigilo total, não entendendo-os como de compartilhamento obrigatório nem mesmo à equipe de trabalho! Espera-se de nós, profissionais de Psicologia, esse discernimento!


Av2, Questão 09, de Métodos de Observação e Coleta de Dados: Um sujeito foi observado por dois observadores obtendo a seguinte concordância em relação a determinado comportamento:


O observador A registrou que o comportamento aconteceu 27 vezes.
O observador B registrou que o comportamento aconteceu 32 vezes.


Pergunta-se:


- O que é índice de concordância?
- Qual é o índice de concordância dessa observação?
Como o próprio nome diz, o índice de concordância foi criado ante uma necessidade identificada por pesquisadores e com a finalidade de mensurar o quanto os observadores “concordam” uns com os outros no que tange, especificamente, aos dados de interesse medidos. Essa necessidade surgiu do fato de que raramente a concordância era total, mas por vezes era quase-total, chamemos assim, enquanto em outras claramente o que se constatava era discordância!
Pronto! Agora que já falamos um pouco sobre o histórico do índice (tirei de minha cabeça, mas deve estar certo, sim, é coerente!), também chamado de grau de concordância, vamos calculá-lo no caso específico em análise, tudo bem?
O cálculo é simples! Consiste apenas e tão somente em dividir o número de vezes em que os observadores concordam que, portanto, deve entrar no numerador da fração, pelo número total de observações no denominador, assim, temos que:
Quantidade de Concordâncias/ (Quantidade de Concordâncias + Discordâncias)
27/(27 + (32 – 27)) = 84,375% considerada uma boa concordância.


Para Stemler (2004), o valor de 75% é considerado o mínimo de concordância aceitável, já valores a partir de 90% são considerados altos.


Av3, Questão 10, de Métodos de Observação e Coleta de Dados: Os donos de uma fábrica de tortas e doces querem fazer uma pesquisa com alguns de seus fregueses, escolhidos ao acaso, para saber o que eles pensam de seus produtos. Um psicólogo contratado para isso, resolveu fazer entrevistas semiestruturadas com os sujeitos participantes da pesquisa. Como deve ser o planejamento da entrevista?


Conforme visto em sala de aula, faz-se necessário fazer um roteiro de entrevista semiestruturada, qual seja, para pesquisa qualitativa:
1. Antes de mais nada, perguntar aos contratantes exatamente que questões desejam elucidar sobre seus produtos, condição sine qua non* para satisfação do cliente: O que o cliente quer, precisamente?


2. Ato contínuo, fazer um levantamento de perguntas clássicas (revisão de literatura) já costumeiramente utilizadas para pesquisas dessa natureza e, juntamente com os donos da fábrica e o que foi definido no item anterior, “bater o martelo”, digamos assim, sobre a lista inicial de perguntas, mas com o cuidado de garantir que as mesmas não influenciem as respostas do entrevistado.


3. A cada entrevistado, procurar melhorar, pela experiência, a lista de perguntas imediatamente anterior, girando o PDCA.


4. Lembrar da importância de estabelecer rapport** com o entrevistado, relação de confiança, deixando-o à vontade, conforme a  sequência clássica, consagrada pela experiência, a seguir:
a. Perguntas mais amplas, menos complexas (para “quebrar o gelo”).
b. Perguntas mais complexas, técnicas ou aprofundadas, que exijam do entrevistado pensar para responder.
c. Perguntas sensíveis, relacionadas a emoções ou a temas pessoais, se for o caso, face às expectativas e necessidades dos contratantes.
d. Perguntas associadas ao perfil demográfico do entrevistado: idade, estado civil, renda etc, para verificar possível correlação...
e. Perguntar ao entrevistado se ele tem algo a acrescentar, isso é muito importante! * Condição Sine qua non é uma locução adjetiva, do latim, que significa “sem a qual não”.... A expressão “Conditio sine qua non” (Condição sem a qual não) indica circunstância indispensável à validade ou à existência de um ato. É usada nas diversas áreas do conhecimento, entre elas, Direito, Economia, Filosofia e Ciências da Saúde. (Fonte: https://www.significados.com.br/sine-qua-non/, acesso em 13112021) ** Rapport, se trata de uma palavra do idioma Francês, usada mundialmente, por empréstimo linguístico, para se referir à qualidade da "troca", digamos assim: um bom Rapport é agradável, nos deixa à vontade, é uma boa interação terapeuta-cliente, com a harmonia que promove o fluir de verdadeira conexão interpessoal caracterizada por atenção mútua concentrada e sinérgica (um ajudando o outro e o outro ajudando o um!), o que é fundamental para que, JUNTOS(!), alcancemos os melhores resultados! 🙏🏼🙏🏼🙏🏼 Alfredo Heine, descrição por ele próprio, em RJ, 13112021. Av1, Questão 2, de Estágio Básico Supervisionado em Psicologia II: Descreva suas experiências em Psicologia, justificando, com base nelas, o seu interesse em estagiar. (2 Pontos)


Bem, como antes de iniciar a graduação ora em avaliação já tinha grande facilidade de ajudar as pessoas a superar seus conflitos existenciais, pois que eu tinha superado os meus com muita determinação, estudando livros ditos de autoajuda (dos bons!), e, também, tendo realizado vários treinamentos para meu auto-aperfeiçoamento, alguns a seguir relacionados, resolvi tomar a iniciativa de começar a atender clinicamente, mesmo sem o status do honroso título de psicólogo, que venho galgando, com satisfação, desde o início de 2019. O fato de eu, como os clientes em potencial, possuirmos esse ponto em comum de ter tido que aprender a administrar interiormente nossos sentimentos e emoções, e, exteriormente, nos tornar cada vez mais exímios em relações interpessoais, o que é desafiador, fez com que eu me identificasse com eles, e isso, me parece, os fez se identificar comigo, da mesma forma. Assim, tive casos de sucesso, como um cliente em Salvador, Bahia, minha Terra Querida, ter vencido a droga-adição (cocaína e maconha) quando eu era formado apenas em hipnose clínica. Fiz outras formações, depois, e decidi me graduar em Psicologia para me aprofundar, ao máximo, nos mistérios da mente e do comportamento humanos e, dessa maneira, tornar-me melhor preparado para o exercício do atendimento clínico. Alguns dos Cursos e Atuação:


– Hipnoterapia Ericksoniana pelo Metaforum International – Academy for Competence Development, da Alemanha, mas que ministrou curso no Brasil (2008), em Mendes-RJ. Um dos seus professores, na ocasião, foi o Trainer em PNL, o respeitado Capitão-de-Mar-e-Guerra, Ph.D. em Medicina, Jairo Mancilha.
– Curso Básico de Hipnose e Auto-Hipnose no Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp) no Rio de Janeiro (2 vezes como aluno e + 1 como Monitor);
– Hipnólogo Clínico pelo “ABC da Hipnose”, do renomado hipnotizador e hipnólogo, Fabio Puentes. Realizou esse curso 4 vezes (3 em São Paulo + 1 em Salvador-BA), além de “Arte & Manhas da Sedução”, e mais recentemente o novo e inédito curso de Alta Performance Mental, todos de Fabio Puentes;
– Curso de Auto-Hipnose e Visualização Criativa, no Quintal de Artes e Terapia em Juiz de Fora-MG, em 2000;
– Curso de Hipnose Clínica com o excelente Trainer bahiano, Joanildo Silva, em 2018.
– Drogas de Abuso: lícitas e ilícitas, pelo Portal Educação, em 2009;
- Meta-Coaching, “A Maestria do Coaching”, modelado a partir dos melhores coaches do Mundo, por Michael Hall, Ph.D. em Psicologia Cognitivo-Comportamental e Trainer em Programação Neurolinguística, de quem Alfredo Heine foi aluno em regime de imersão (7 dias, o dia todo!), em 2016, em Mendes-RJ, por intermédio do Instituto de Neurolinguística Aplicada – INAp.
– Poeta e Compositor, um sensacional declamador, um dos vencedores do Prêmio Sarau Brasil 2013, e mais recentemente homenageado pela LITERARTE com o Troféu Monteiro Lobato de Honra ao Mérito Literário 2019, na categoria de Melhor Declamador;
- Jornada do Poder da Mente, de Lauro Trevisan, por 6 vezes, tendo declamado as poesias “Eu Posso!” e “A Fé que Remove Montanhas!”, de Lauro, nas últimas 4 Jornadas, entendendo-se, também, por Jornada, os recentes Encontros “Viva Feliz!” em Itaara-RS.
- Retiros de Yôga do Instituto Hermógenes 2018 e 2019, em Mendes-RJ, participação ao mesmo tempo enquanto declamador e aluno. Foi aluno dos discípulos do renomado Prof. Hermógenes, Luís e Palmerim, na Academia Hermógenes, na Uruguaiana, Rio de Janeiro-RJ, tendo chegado, num lindo dia de domingo, ao privilégio de ser instruendo, dentre outros privilegiados, de meditação, do próprio Prof. Hermógenes em pessoa...
- Treinamento “DL” – Desenvolvimento & Liderança, do Instituto Nacional de Excelência Humana (INEXH), em 2008, e “DL Águia Real – FireWalking” em 2017 e 2019, estes últimos com caminhar na brasa descalço sem queimar o pé, poderosa metáfora para quem caminha em brasas no dia-a-dia...


Av1, Questão 9, de Técnicas de Exame Psicológico I: Verifique a questão 9 inserida no final da prova. Observe que existem duas opções:

9.1 e 9.2. Neste caso, obrigatoriamente você terá que selecionar UM ITEM para responder. (IMPORTANTE: Caso mais de um item seja desenvolvido, a questão não será pontuada). Registre a sua resposta no quadro abaixo. Questão 9 → Máximo: 9 linhas
9.1. Leia atentamente o diálogo estabelecido entre Clotilde e Kennedy e, em seguida, atenda ao que se pede:
CLOTILDE: Até agora, não entendi uma coisa: Todos ficam repetindo que, em situações de avaliação psicológica, a entrevista é um instrumento insubstituível, mas, ao mesmo tempo, todos nós sabemos que os testes psicológicos são fundamentais.
KENNEDY: É mesmo, Clotilde! Ainda não tinha pensado nisso. Do jeito que você está falando, deveria ser assim: A entrevista e os testes psicológicos são instrumentos insubstituíveis em toda e qualquer situação de avaliação psicológica.
Pergunta: Os comentários de Clotilde e Kennedy estão de acordo com os fundamentos teóricos e metodológicos que caracterizam e norteiam processos de avaliação psicológica? Justifique a sua resposta.


Item 9.1 selecionado:


Assertiva objeto de análise: “A entrevista e os testes psicológicos são instrumentos insubstituíveis em toda e qualquer situação de avaliação psicológica.” Clotilde & Kennedy
Sem sombra de dúvidas, nossos amigos, Clotilde & Kennedy, não foram alunos de nossa querida Profa. Jô! O entendimento deles, decisivamente, se mostra em desacordo com os fundamentos teóricos e metodológicos que caracterizam e norteiam os processos de avaliação psicológica. Dependendo da demanda, nem sempre cabe realizar teste psicológico para o fim (demanda) a que se destina. Dependendo, também, da abordagem do psicólogo, e se se tratar de atendimento dito clínico com vistas a ajudar o cliente/paciente a superar seus conflitos existenciais e a se tornar uma pessoa melhor, mais sábia, um psicólogo de abordagem, por exemplo, genuinamente humanista, com certeza, não sentirá necessidade alguma de utilização de testes psicológicos, sejam eles padronizados ou não, sejam eles qualitativos, muito menos quantitativos! E, tenham certeza, esse humanista desenvolverá, sim, ainda que em seu íntimo, a sua percepção do entrevistado; ora(!), o que é, no fundo(!), essa percepção, senão uma avaliação psicológica,_não_é_mesmo? Complementarmente, sobre o diálogo entre Clotilde e Kennedy, o mesmo lembra, também, uma questão apresentada num dos slides de nossas aulas, qual seja: “É correto dizer que testagem e avaliação psicológica (AP) são sinônimos? Justifique sua resposta.” Não são sinônimos. O conceito de AP é mais abrangente, de tal forma que uma avaliação pode, ou não, fazer uso dos chamados testes psicológicos, como esclarecido em sala de aula. No entanto, salvo melhor juízo, em nossa percepção/entendimento/opinião, a utilização, quando possível/aplicável de testes psicométricos padronizados, portanto com respaldo estatístico, aumenta a
confiabilidade, a fidedignidade, diminuindo a incerteza de medição da AP, portanto, optar por seu uso, quando couber e for viável e exequível, para mim, que me considero um psicoterapeuta sinérgico generalista e não-especialista, para mim, é sábio, sim. Para mim, Alfredo Heine, não obstante o uso desses testes não seja obrigatório, eles contribuem para diminuir a incerteza de medição! Incerteza de medição é um belo conceito da ciência das medições, a Metrologia, uma linda área da Engenharia, em que me tornei mestre pela PUC-Rio em 13 de agosto de 2004. A Metrologia tem a contribuir à Psicometria, é o que estou fazendo neste momento exato!” 💪🏼💪🏼💪🏼👊🏼👊🏼👊🏼 Av1, Questão 1, de Estágio Supervisionado Básico em Psicologia II: No Art. 2º do Código de Ética do Psicólogo, são descritas as ações vedadas ao psicólogo (a). Dada a polarização que as escolhas políticas têm despertado na sociedade, cada vez mais os psicólogos (as) têm se defrontado com as dificuldades de diálogo entre pessoas e grupos, sendo este um dos desafios das práticas grupais em espaços comunitários. Comente a postura a ser adotada pelo psicólogo nessas situações, sob a ótica do aspecto ético proposto na alínea b (É vedado ao psicólogo: b. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais). (2 Pontos) Em nossa opinião, salvo melhor juízo, não obstante, nos dias de hoje, se saiba que a probabilidade de ocorrer, em práticas grupais, especialmente em espaços comunitários, divergências político-ideológicas figura, realmente, elevada, e mesmo sabendo que o psicólogo, ele próprio, talvez também tenha seu posicionamento no que tange ao tema, uma vez já cônscio dessa possibilidade (e é mais sábio pensar nela assim do que evocar o substantivo “risco”), e, simultaneamente, ciente do que o Código de Ética em questão preconiza, torna-se menos desafiador lidar com situações dessa natureza, afinal, um fator está a favor do psicólogo: ausência de fator surpresa em seu desfavor. Isso, por si só, já deve ser entendido como grande facilitador, pois que é fácil, viável e exequível, além de prudente, treinar previamente para lidar com essas demandas, mantendo a neutralidade, a imparcialidade, e o espírito pacificador, com a competência própria para isso característica de cada um de nós, assim se espera!


Av2, Questão 2, de Técnicas de Exame Psicológico I: A Resolução nº 6 de 2019, institui regras para a elaboração de documentos escritos, produzidos por psicóloga(o), no exercício profissional. De acordo com a referida resolução, é correto afirmar que o parecer psicológico é resultado de um processo de avaliação psicológica? Para desenvolver e justificar a sua resposta, inclua uma explicação abordando a finalidade do documento citado e acerca do processo de avaliação psicológica. Máximo: 10 linhas.
(2 Pontos)


Como visto em aula, os documentos escritos de nome Declaração, Parecer Psicológico, e Relatório (quer Psicológico, quer Multiprofissional), não resultam de processo de avaliação Psicológica. Como o próprio nome diz, Parecer denota uma opinião, embora técnica. “Sou de opinião que....” é sinônimo de “Sou de parecer que...”. Para que um psicólogo o faça, trata-se apenas de opinião preliminar sobre..., que pode ou não vir a ser ratificada numa posterior avaliação psicológica. Essa opinião não necessita de diagnóstico algum. À luz do CFP: “O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados.”

Av2, Questão 10, de Métodos de Observação e Coleta de Dados: Uma equipe de alunos de Psicologia fará uma pesquisa com o objetivo de avaliar o conhecimento e as expectativas de seus colegas de curso em relação ao mercado de trabalho da profissão de psicólogo(a). Depois de muita discussão, o grupo resolveu fazer entrevistas semiestruturadas com sujeitos escolhidos aleatoriamente. Se você pertencesse a essa equipe, que sugestões daria para o planejamento da entrevista e o tipo de pergunta a ser feita?
O que você espera do mercado de trabalho enquanto psicólogo?
Que campos de atuação são disponíveis/possíveis para atuação?
Você já escolheu em qual(is) campo(s) pretende atuar?
Quais são as diversas opções de abordagem para atendimento clínico?
Dentre essas abordagens, em qual você pretende atuar? Já escolheu?
Quanto ganha um psicólogo iniciante? Você sabe o mínimo à luz do Conselho Federal de Psicologia? E um experiente (mínimo de 10 anos)? Comentários do Prof. Edson Vizzoni: Questão 10: Incorreta. Você fez as perguntas, o que não foi solicitado, mas não falou do planejamento da entrevista, nem do tipo de perguntas: de quebra-gelo, mais profundas, mais pessoais, demográficas. Reveja a Questão 3 desta AV2 e o “roteiro de entrevista semiestruturada para pesquisa qualitativa” nos slides da aula de 27/10/2021.